domingo, 15 de fevereiro de 2009

NADA DE BANANA. REPORTAGEM FLAGRA JILÓ A PREÇO DE ' CAMARÃO'

A dúzia da banana em Irajá, neste fim de semana, saía a R$ 2,00.
O jiló podia ser comprado a R$ 2,99 o quilo: comida de passarinho cara, né?

DA REDAÇÃO JILÓ PRESS /Texto e foto: Ricardo França
Na primeira semana de seu nascimento, a reportagem do JILÓ PRESS foi, neste domingo (15/02), até a feira da rua Marquês de Queluz, no coração de Irajá - terra do Zeca Pagodinho - para conferir se, realmente, o jiló estava a preço de banana - nome da coluna da querida agência Sapiens de Madureira, parceira do blog. Após percorrer toda a extensão da feira, que toma conta de aproximadamente 400 metros da via, a equipe constatou que o preço do jiló estava mais para camarão. Enquanto a dúzia da banana d'água saía, em média, por R$ 2,00, o quilo do jiló estava salgado: R$ 2,99.

Para não perder a viagem a reportagem fez um ensaio fotográfico da feira (vamos publicar em breve), um fenômeno antropológico e sociológico de cores, cheiros diversos e gente de todo tipo. A feira tem a cara do subúrbio do Rio. Quer conhecer a cultura de um povo, de um lugar, de uma cidade? Vai na feira deles. A feira, aliás, já foi tema de diversos compositores, a exemplo da sábia pagodeira Jovelina Pérola Negra (letra abaixo) e de Oswaldo Montenegro.


FEIRINHA DA PAVUNA - Na feirinha da Pavuna/Houve uma grande confusão/Na feirinha da Pavuna/Houve uma grande confusão/A Dona cebola que estava envocada/Ela deu uma tapa no Seu pimentão/A Dona cebola que estava envocada/Ela deu uma tapa no Seu pimentão/Seu tomate cheio de vergonha/Ficou todinho vermelho/E falou assim:- "Eu também faço parte do tempero"/Seu pepino que estava no canto/Deu uma pernada em Dona melancia/Dona abóbora muito gorda/Nem do canto ela saía/Vou chamar Seu delegado que é/O Seu jiló para amargar/E falou para todo mundo: - "Acho bom isso acabar" Bis (Composição: Jovelina Pérola Negra)

A FEIRA - "Compre aqui bom e barato/Vendo coisas de valor/Meu produto é sua festa/Pague um riso adiantado/Dou-lhe um beijo se é bonita/Até vendo a prestação/Dou de graça uma risada/Teu sorriso é meu sustento/Domingo é dia de festa/A feira já começou/A morte eu vendo à vista, moço/A vida à prestação/Meu preço é justo e correto/Minha medida é de lei/Só não lhe vendo esperança, moço/Pois isso ninguém mais tem" (Letra e música Oswaldo Montenegro)

seja o primeiro a comentar!

Participe aqui!

Design by UsuárioCompulsivo alterado por Marcos Benjamin ^