quarta-feira, 7 de outubro de 2009

MOVIMENTO FRACO NA SEMANA DO DIA DAS CRIANÇAS ASSUSTA COMERCIANTES DO MERCADÃO DE MADUREIRA

PREJUÍZO. Comerciantes do Mercadão reclamam do movimento fraco
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Texto, fotos e vídeos (TV JILÓ): Andrezza Henriques (7º período) – Estagiária Mídia Impressa

O clima do Dia das Crianças esse ano no Mercadão de Madureira está mais para o ‘Dia das Bruxas’. Segundo os lojistas, as vendas estão indo muito devagar e a previsão é que chegue os 20% negativos, com relação à mesma data, no ano passado. Eles aguardam o próximo final de semana, que precede a data dos baixinhos, para ver se, pelo menos, conseguem empatar com as vendas de 2008. Otimista, o gerente de Marketing do Mercadão, Horácio Afonso, afirma que ainda há a expectativa de aumento das vendas em cerca de 5%. O Mercadão de Madureira tem 580 lojas, dessas, 40 se prepararam para vender brinquedos ou artigos relacionados ao Dia das Crianças.









A gerente da loja “Comprando e Brincando”, Vera Lima, está há 8 anos no cargo e disse que nunca viu um movimento tão fraco na semana do Dia das Crianças. A estimativa é que fique com cerca de 20% a menos, em relação às vendas de 2008. “Acredito que esse movimento fraco seja pela falta de dinheiro do consumidor”, diz. O que continua tendo uma procura melhor, são os brinquedos mais baratos como a boneca e o sapo de pelúcia que custam R$9,90.
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O vendedor Antônio Carlos, da loja Bruninha, que fica no 1º piso, na galeria C, disse que o movimento está muito fraco. Ele alega que a diminuição das vendas é devido ao novo imposto tributário, o DST, que faz com que o produto final fique 20% mais caro. “Esse ano, comparado com o ano passado, as vendas devem cair pelo menos 10%”, declara o gerente. Alguns brinquedos estão tendo boa saída, como, bonecas e carrinhos, que custam entre R$3,80 a R$4,00.

Tais: "O Luiz tem o brinquedo garantido"

A dona de casa Tais Carvalho e o seu filho Luiz Fellippe, de 3 anos, não deram bola para a alta dos preços para escolher o seu presente de Dia das Crianças. Ela sempre compra um presentinho para ele quando vai ao Mercadão, mas dessa vez tinha um motivo especial. “Eu quero dar para ele uma mesinha de totó para criança. Ele adora jogar. Estou pesquisando os preços nas lojas para poder comprar”, diz a dona de casa.
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O pai de Santo Paulo Roberto e a amiga Jurema vão às compras
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A mãe de Santo Jurema Castro, 63 anos, faz doações para crianças carentes há 42 anos. Ela mora na Abolição, mas suas doações são feitas em um galpão, em Nova Campina, em Duque Caxias, na Baixada Fluminense. Não é só brinquedo que ela distribui. Dona Jurema faz uma festa para 70 crianças com tudo o que tem direito. Guaraná, bolo, manjar, doces de compota, saquinhos de doce e caruru, fazem parte do banquete oferecido por ela. “Para mim é uma satisfação enorme ver as crianças alegres, brincando e participando da festa, até porque muitas delas são de famílias que não têm condição de dar presentes e de fazer festa”, conta dona Jurema.
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Ylla váz e sua sócia e filha, Marcele Vaz: “lucros de 100%”
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Como o Mercadão também faz vendas no atacado, deixando os produtos mais baratos quando são levados em grande quantidade, a coordenadora de eventos Ylla Vaz, moradora de Bangu, aproveita para abastecer sua loja. Ela tem uma lojinha que vende brinquedos no bairro há 4 meses. No começo, ela só vendia artigos para meninos, mas agora, com a chegada do Dia das Crianças, ela aproveitou para comprar também muitas bonecas. “Não podemos deixar de levar produtos do boneco Bem 10. Eles são venda garantida. Não só os brinquedos, mas também roupas de cama e toalhas fazem o maior sucesso no meio da criançada”, conta a comerciante. Segundo Ylla, é preciso um investimento de pelo menos R$1.000, para essa época do ano. O lucro gira em torno de 50%.

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