sexta-feira, 6 de março de 2009

ENTREVISTA - O SUCESSO DO JILÓ

O prato que representa a casa, o Jilo na Manteiga

Fachada do Jiló na Taquara

O Dono Junior(camisa verde escura) e sua equipe do Jiló

A dona Nil e sua equipe do Jiló

Salão interno do Jiló na Manteiga

Transporte que busca os funcionários em outras empresas para o Jiló

GASTRONOMIA REPORTAGEM ESPECIAL – O SUCESSO DO JILÓ
Texto e fotos: Robson Rodrigues (4º período) e Junior Anes (4º período)
Não é só o blog do Jiló que está fazendo sucesso. O restaurante “Jiló na Manteiga” é a grande atração do momento na Taquara, Jacarepaguá. O estabelecimento, que não trabalha com comida nordestina – como o proprietário da casa, Junior, fez questão de ressaltar no começo da nossa entrevista – serve comida variada, além de rodízio de pizza. A equipe do Jiló Press, blog que tem o legume como símbolo, foi bem recebida por Junior e sua esposa, Nil. O casal revelou as diversas formas de se preparar um bom prato de jiló, dica gastronômica para os moradores da Zona Norte.
JILÓ PRESS – Como surgiu o restaurante Jiló na Manteiga?
JÚNIOR – Eu trabalhei muito tempo em um mercadinho, mas sempre sonhei em ter o meu restaurante. Percebi que, no mercadinho, o que impulsionava as vendas era o preço. Já no meu restaurante o grande diferencial é a limpeza, a comida e o atendimento. Vi essa casa para alugar e consegui abrir o meu negócio. A ideia do nome Jiló foi minha. Queria um nome curto, que criasse curiosidade nas pessoas, além de ser fácil de gravar. Quando cheguei em casa comentei com a minha esposa que iria batizar o restaurante de ‘Jiló na Manteiga’. Na hora ela não gostou. Falou que jiló era um nome feio, que era amargo e todo mundo gostaria de freqüentar um lugar com nome chique. Mas eu não queria isso, então bati o pé e coloquei Jiló.
JILÓ PRESS – Os clientes daqui pedem muito o jiló na manteiga?
JÚNIOR – Pedem. A clientela já está acostumada. O lance do jiló foi assim: chamei um conhecido para ver qual prato representaria a casa. Teria que ser algo sobre jiló. Tentamos de tudo e o nosso cozinheiro Fernando, chegou a experimentar jiló com camarão, mas nada dava certo. Até que, um dia, ele teve a idéia de fazer o jiló igual a cabelo dorê. Muita gente não gosta de cebola mas, quando é a dorê, elas comem. Foi assim que empanamos o jiló e, na manteiga, colocamos camarão. Aí ficou maravilhoso (risos).
JILÓ PRESS – Já teve alguma história engraçada respeito do jiló?
JÚNIOR – Um lance engraçado aconteceu com uma família. Uma garotinha de uns sete anos queria picolé e ficava reclamando o tempo todo. Falei com ela que só daria o sorvete depois que ela comesse. Foi quando ela respondeu que não gostava de jiló. Aí, eu tive que explicar que não servíamos só jiló.
JILÓ PRESS – Como surgiu a estratégia empresarial de buscar clientes de carros nas empresas da região?
JÚNIOR – O meu foco inicial aqui no jiló era os moradores. Não sabia que havia tantas empresas aqui na região. Quando eu vi que focando os moradores não estava dando certo, fiz algo que pudesse chamar os funcionários dessas empresas. Percebi que eles vinham trabalhar e almoçar a pé e, às vezes, paravam no concorrente por que era mais perto. Então decidi busca-los, ou seja, meio que “amarrá-los” aqui no jiló, oferecendo transporte. Assim, eles não param em outro lugar e, ainda, ganham a comodidade que a gente oferece.
JILÓ PRESS – Já pensou em desistir alguma vez?
JÚNIOR – Uma vez eu pensei em desistir, eu perdi meu cozinheiro(Fernando) para outro restaurante, então eu coloquei a casa a venda, tava desanimado, pedia para minha esposa ficar aqui no jiló por que eu nem queria mais aparecer. Só que um dia aquelas forças misteriosas que agem na nossa vida, fez com que aparecesse um cozinheiro procurando por vaga, foi por causa desse cozinheiro(Evandro), que o Jiló está funcionando hoje. Eu falo para todos os meus funcionários, se eles estão empregados hoje é por causa do Evandro. Outra coisa é o fato da minha esposa sempre estar ao meu lado em tudo que fiz, é muito importante ter alguém do lado para te apoiar e vivenciar as coisas com você.
JILÓ PRESS – Dona Nil, o seu marido, durante toda entrevista, exaltou sua presença ao lado dele, como você vê isso?
JÚNIOR – Eu apenas apoiei o meu marido em todas as decisões dele. O que os outros pensavam ser loucura, eu não achava e ia junto com ele. Eu aprendi muito com as atitudes dele. Principalmente quando ele comprou geladeira, fogão, microondas e outras coisas para o nosso cozinheiro Evandro. Foi uma maneira de agradecer, de reconhecer a importância do Evandro no Jiló. (disse, emocionada)
JILÓ PRESS – Então, atrás de um grande homem, sempre tem uma grande mulher?
NIL – Não só uma grande mulher. Acho que ninguém consegue viver sozinho, subir na vida sozinho. Sempre tem que ter alguém para se apoiar e estar junto nos melhores e nos piores momentos da vida.
JILÓ PRESS – Qual o diferencial do Jiló na Manteiga?
NIL – Nós trabalhamos com produtos de primeira qualidade. O que servimos para o cliente, é o que a gente come e o que nossos filhos comem, então é sempre o melhor.
Quem quiser experimentar, não só o jiló na manteiga, mas também todas as especialidades da casa, o Jiló fica na Estrada Macembu,1571- Taquara- 24262426 ou sua filial na Rua Francisco Pirajibe,40 - Taquara - 2443-3771. Mais informações acesse o site: www.jilonamanteiga.com.br

seja o primeiro a comentar!

Participe aqui!

Design by UsuárioCompulsivo alterado por Marcos Benjamin ^