segunda-feira, 6 de abril de 2009

PESQUISA: CRISE ECONÔMICA SUBURBANA

Texto e pesquisa: Rosana Fleury e Marília Rangel
Equipe ONIX / Téc. de Reportagem.



O JILÓ PRESS realizou uma pesquisa em Madureira, sobre a crise mundial, para fins de saber o que a crise afetou na vida dos suburbanos. Foram entrevistadas pessoas com 30% escolaridade média, setenta por cento, nível superior. Com idade média de 28 anos, moradores da Zona Norte.

Quando perguntado em demissões, falando da própria vida, o resultado foi positivo, se foi alguém demitido no trabalho por ter sido a crise a culpada, somente 20% responderam afirmativo, 60% não houve demissões e vinte por cento tiveram demissões por outros motivos. Perguntamos então, se conhecia alguém que perdeu o emprego nesse tempo, o quadro mudou, e 70% afirma conhecer alguém que foi demitido por ter sido a crise culpada, vinte por cento não tem conhecimento de demissões e dez por cento por outros motivos.
Em relação ao mercado de trabalho, 40%, acredita não ter mudado, o índice de procura a mão de obra, contra sessenta por cento que afirma as oportunidades de emprego terem diminuído.

Quanto à consumação, para se resguardar, 30% afirma ter reduzido o gasto bastante, quarenta por cento consumiu um pouco menos, 20% disseram ter comprado tudo como de costume, dez por cento dos entrevistados, comprou além do normal, que costumava consumir. Houve um certo aumento nos preços de produtos comercializados, por isso procuramos saber, na opinião deles qual o produto que houve mais acréscimo, 50% acredita ter tido no alimento não perecível, vinte por cento no vestuário e 10% no alimento perecível. Dez por cento, não notou aumento em nenhum dos itens citados, nem nas opções que haviam, como importados, remédios, transporte.

Em geral a crise atingiu em Alta escala a 20% dos entrevistados, que mudaram completamente os seus hábitos. Trinta por cento Média escala, cortaram gastos desnecessários. Vinte por cento Baixa, apenas deixaram de comprar algumas coisas e 30% nenhuma, não mudou nada sua vida.

O que ELES opinam...

Danyelle Ferraz, 24 anos, supervisora,
“No mercado de trabalho as vagas estão acirradas, ficam as pessoas qualificadas”.

Lucas Ricardo, 25 anos, operador de máquinas da Marinha,
“O Brasil está mais forte, menos vulnerável a crise, pelo aumento do consumo interno”.

Iuri da silva, 23 anos, operador de telemarketing,
“Não é mais crise, o tempo mudou e assim vai permanecer, por mais anos”.

Talita Louzada, 24 anos, vendedora,
“Se o Brasil continuar no descaso, vai piorar, o que parece é que Lula não faz nada”.

Regiane Leite, 29 anos, auxiliar de escritório,
“Já vivemos em crise há muito tempo”.

Adriele da Silva, 21 anos, estudante,
“A crise não chegou no Brasil, está sendo usada para esconder problemas internos”.

Humberto Juncá, 58 anos, químico,
“Os países deixaram de investi no Brasil, e isso ocasiona a crise”.

Foram entrevistadas dez pessoas no Madureira Shopping.

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