terça-feira, 15 de dezembro de 2009

DOMINGO DE FEIJOADA NA PORTELA...E TAMBÉM MOCOTÓ, VACA ATOLADA, FEIJÃO TROPEIRO, ANGÚ À BAIANA, RABADA, JILÓ, LÍNGUA RECHEADA...

Texto e fotos: Marcelo Liro (5º período)

Quem disse que em quadra de escola de samba só feijoada tem vez? A Portela apostou na diversidade gastronômica da Zona Norte e abrigou nesse Domingo (13/12) mais uma edição da Feira Gastronômica do Samba. Organizada pelo cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz, a feira das Yabás, como é conhecida, reuniu cerca de mil pessoas, atraídas pelos sabores da comida caseira da região, como rabada, mocotó, abóbora recheada, angu à baiana, caldos e doces diversos. Essa foi a primeira vez que a feira – que até então era organizada em frente à quadra da Portelinha – aconteceu na quadra da Portela.

Marquinhos de Oswaldo Cruz é o idelizador da Feira das Yabás

O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, o compositor Monarco e o grupo Fundo de Quintal prestigiaram o evento. “A ideia da feira gastronômica do samba surgiu em uma conversa com um amigo africano e amadureceu com as lembranças que eu tinha da comida que a minha avó preparava, e que ela chamava de ‘roupa velha’, explica Marquinhos.

A turma da 'barraca do jiló' levou até camisa personalizada

Marquinhos brindou o público presente cantando sucessos de sua autoria, inclusive, entre eles Geografia Popular, que compôs com Arlindo Cruz e Edinho. O portelense Monarco cantou sucessos como Coração em Desalinho, Chuva Cai, Vai Vadiar, Isolado do Mundo. Marquinhos se apresentou com o grupo Fundo de Quintal, composto por Ademir Batera, Sereno Ubirani, Bira Presidente, Ronaldinho e Flavinho Silva. Eles cantaram sucessos como Continuar, Amizade, Ela só quer Saber de Sambar, Fácil de Esperança, Não ta nem Aí e Papo de Samba.

A empresária Dores Barroso e seu marido, o advogado Nelson Siqueira, moradores de São Pedro da Serra, aprovaram a variedade de comida e, também, a animação na quadra. Cintia Érica, defensora pública de Bom Jardim, veio especialmente para a Feira de Gastronomia. Ela disse que estava adorando a festa, pois relembrou os tempos quando residia em Madureira.

Nilo Figueiredo elogiou a iniciativa de Marquinhos. “Ele batalhou para que seu sonho se tornasse realidade. Admiro a sua organização, e a variedade de barracas com vários tipos de comida.” Monarco também elogiou Marquinhos. “Apoiar o Marquinhos nessa trajetória é gratificante por ver seu esforço. Hoje ele está colhendo bons frutos”.

BARRACAS – Esse ano as Yabás montaram 12 barracas com vários tipos de comida. As barracas foram barraca Quelé Doces, com especialidade em todos os tipos de doces caseiros; barraca Cantinho do Peixe, da Tia Nira, com especialidade em todos os tipos de peixe; barraca Feijão com Mocotó, da família Fuleiro, especializada na preparação de mocotó completo; barraca da Tia Neide, com especialidade em angu à baiana; barraca Samba de Aveia, da família Candeia, com especialidade em abóbora recheada; barraca Pratos e Papo Molhado, da Tia Neném, com especialidade em Rabada; barraca O canto do Jiló, com especialidade em todos os tipos de Jiló; barraca da Tia Eunice, com especialidade em língua recheada; barraca da Tia Meri, com especialidade em feijoada; barraca Feijão Tropeiro e Bobó de Camarão, da tia Balbina, da velha Guarda do Império, especialidade em bobó de camarão e feijão tropeiro; barraca da Tia Romana, especialidade em caldo verde e ervilha; barraca Cozida da Vera, especialidade em cozidos em geral, e barraca Cura Ressaca, com especialidade em vaca atolada, aipim com carne seca e bolinho de bacalhau.

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