quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ COMPLETA 40 ANOS, E QUEM GANHA PRESENTE É A COMUNIDADE DE MADUREIRA

Texto: Andrezza Henriques (8º período) – Estagiária Mídia Impressa


O “Dia E” comemorou nesta quarta-feira, 24, os 40 anos da Universidade Estácio de Sá. O Mecadão de Madureira foi palco do grande encontro entre a comunidade na qual o campus está inserido e seus alunos e funcionários. Verificar a pressão, orientação jurídica, dicas de como se portar em uma entrevista e como fazer um currículo, auxílio para a nova ortografia e dúvidas com relação aos cursos disponíveis foram tirados das 10h às 15h, no segundo piso do Mercadão. Além da animação da equipe de Comunicação Social cobrindo o evento e fazendo a foto maluca, onde as pessoas podiam colocar perucas divertidas e óculos super diferentes para tirar uma foto.

Quem fez o evento acontecer de verdade, foi o representante comercial do campus Madureira Romar Blum. Ele planejou, organizou e realizou a comemoração pensando nos mínimos detalhes. "Pensamos em fazer um evento que pudesse presentear a comunidade que o campus atua", contou Romar entusiasmado. A coordenadora administrativa Tânia Lima, também prestigiou o evento e se sente muito honrada em poder fazer parte da comemoração de 40 anos da Estácio. “Prestar serviço para a comunidade que o campus Madureira está inserido é muito importante. Vamos fazer o que pudermos para ajudar e orientar essas pessoas”, contou Tânia. Ela ainda completou: “Trabalhar em uma empresa que já tem uma credibilidade com a Estácio tem é ótimo”. Ela acredita que as pessoas hoje em dia já conseguem ver que a educação é primordial.

Professor Antonio Carlos (Diretor do Núcleo West Shopping) e
Tânia Lima (Coordenadora Administrativa - Campus Madureira)


ENFERMAGEM

Cerca de 120 pessoas foram atendidas para verificação de pressão. Dez alunos e uma professora de enfermagem estavam a disposição das pessoas que transitavam pelo local. Mesmo com muitos alunos trabalhando, sempre formava uma “filinha”, reflexo da grande procura pelo serviço. Além de medir a pressão arterial, eles também tiravam dúvidas de população com relação a diabetes, hipertensão e tuberculose.

Dona Rosangela Alves, de 49 anos, não sabia da comemoração e por acaso viu a movimentação e resolveu conhecer o trabalho que estava sendo feito. “Já estava me sentindo mal, quando resolvi me sentar um pouco, vi que aqui estava verificando a pressão”, conta Dona Rosangela. A pressão dela estava um pouco baixa, 11 por 7. Ela foi instruída por uma das alunas de enfermagem a beber bastante líquido e se alimentar bem com comidas leves.

Dona Juraci de Castro aferindo a pressão arterial


Já Dona Juraci de Castro tem 79 anos e tem problema de hipertensão. Na hora de medir, ficou surpresa, pois estava com 11 por 8. “Acho que deve ser por causa do calor. Tomo remédio para pressão alta duas vezes por dia. Ainda bem que verifiquei aqui minha pressão, vou deixar para tomar o remédio mais tarde”, revelou Dona Juraci.

Quem também tem problemas com pressão é a Sra. Simone de Amorin, de 37 anos. Ela é camelô e sempre está no Mercadão de Madureira fazendo compras para repor as mercadorias vendidas. Ela é hipertensa e está a mais de uma semana sem tomar a medição passada por seu cardiologista. A pressão dela estava 14 por 8. Ela foi orientada a retornar a tomar a medicação e ingerir bastante líquido. “Deixei de tomar os remédios pois viajei no carnaval e não levei”, contou preocupada Dona Simone.

Quem estava coordenando a equipe de enfermagem foi a Professora Lígia Prado. Ela trabalha a um ano na instituição e já tem 10 anos de prática na profissão. Ela dá aulas no campus Bangu. “Eu amo o que faço e estou muito satisfeita na universidade”, disse Lígia. Ela declarou também que esse contato dos alunos com as pessoas é essencial. “Assim eles aprendem de verdade e ajudam as pessoas que estão no convívio deles”, contou a professora.

LETRAS

Professor Francisco Lacerda - Letras

Quem estivesse interessado em conhecer mais a nova regra ortográfica, podia contar com a ajuda do professor Francisco Lacerda. Ele dá aula ns campi Madureira, Rebouças e Queimados e já está há 11 anos na instituição. Além de dicas para escrever bem, ele também auxiliou os interessados em saber um pouco como é a graduação em letras, como funciona o curso e como pode ser aplicado no mercado de trabalho. “Saber escrever bem e certo é necessário para todas as profissões”, contou o professor Francisco.

DIREITO

Representando o curso de direito os advogados do NPJ (Núcleo de Prática Jurídica) estavam dando orientação jurídica e fazendo encaminhamento para o órgão certo. A Dra. Mariana Silva dos Santos contou que em alguns casos é orientado que a pessoa vá até ao campus para fazer o acompanhamento completo do caso. Ela está na universidade há 10 anos e sempre participa de eventos como esse para ajudar a comunidade.

Orientação Juridica para a Sra. Pollyana Queiroz

Quem usufruiu dessa orientação foi a Sra. Pollyana Queiroz, de 43 anos, moradora de Rocha Miranda. Ela ficou sabendo da comemoração dos 40 anos da Estácio, pela sua irmã, que é aluna do campus Madureira. Ela conta que quem depende de orientação jurídica na defensoria pública está perdido. “Fiquei ontem 4 horas e meia esperando para ser atendida e ninguém me disse nada de novo. Fiquei lá a toa”, desabafa Dona Pollyana. Ela ainda conta que quem é leigo no assunto, precisa sim de uma orientação, principalmente que não tem recursos para pagar um bom advogado. “Vim aqui, pois quero minha pensão de volta. Meu ex-marido abandonou a casa há 2 anos e não me paga pensão. Ele chegou a pagar por um tempo, mas depois me ameaçou e me fez cancelar. Cansei. Agora quero meus direitos e sei que essa orientação vai me ajudar muito”, declarou.


SERVIÇO SOCIAL

A equipe de serviço social contava com 10 pessoas, entre professores e alunos. Eles auxiliavam a comunidade com orientação de como se portar em uma entrevista de emprego, com fazer um currículo e davam dicas para a inserção no mercado de trabalho. Uma das ajudantes é a aluna Suelen Diniz, de 22 anos. Ela está no 4º período e é a primeira vez que participa de eventos como esse. “Para mim é muito importante ter esse contato com as pessoas”, contou Suelen.

Uma das pessoas que gostou da ajuda dada pelos atendentes do serviço social foi a comerciante Francilene Gomes, de 30 anos. Ela estava com dificuldade de estruturar seu currículo e aproveitou a oportunidade. “Eles deram dicas de como devo me comportar, como devo me vestir. São detalhes muito importantes na hora de uma entrevista de emprego, já que o mercado está tão concorrido”, disse Francilene.


COMUNICAÇÃO SOCIAL

Quem estava agitando a foto maluca, foram Michael Meneses e Efraim Fernandes, ambos são jornalistas e fotógrafos da universidade.


Quem aproveitou para ficar bem na foto foi a dona de casa Celma Martins, 39 anos, e seus filhos Gustavo Martins, de 6 anos e José Henrique Martins, 15 anos. Ela adorou a oportunidade de conhecer um pouco mais o mundo universitário. “Não fiz nenhuma faculdade, mas vou fazer de tudo para que todos os meus filhos façam. Educação é fundamental”, contou Celma.

Quem também não quis ficar de fora das fotos foram as alunas de enfermagem Ana Carolina, de 23 anos e Kelly Teixeira, de 25. Elas estudam no campus Bangu e estavam trabalhando na verificação de pressão arterial. “Sempre participamos de eventos como este. Essa é a primeira vez que vejo a foto maluca, gostei muito, é super divertido, a idéia é maravilhosa”, disse a estudante.

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