Texto e fotos: ANNE OLIVEIRA - Técnicas de Reportagem - EQUIPE RUBI
O mês de março nos deixa entre nuvens, e um clima refrescante. Mas, esse quadro que se encaixa perfeito para um passeio a dois, não é nada bom para as pessoas que dependem do tempo quente para trabalhar. É o caso dos vendedores de água mineral, água de coco, sucos e refrigerantes. Este tempinho nublado é tão prejudicial ao negício dos ambulantes que nesta segunda-feira, no trajeto da estação de trem até o Madureira Shopping, a reportagem do JILÓ PRESS só encontrou um carrinho de água de coco deixado de lado. O dono, Matias Muniz, 33 anos, relatou: “Quando o tempo muda, eu já me preparo para não vender nada. Ainda bem que tenho uma banquinha onde vendo balas, doces e biscoitos. É isso que me salva, pois se eu vendesse só água de coco e outras bebidas geladas, estaria numa situação muito ruim. Assim como eu, meus colegas que vendem água, refrigerante e suco nessa época em que o clima esfria um pouquinho, procuram outra coisa para vender, porque senão já viu, né? Não ganharíamos nada, e a situação tá muito difícil”, lamenta.
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