sexta-feira, 20 de março de 2009

MORADORES DE HONÓRIO GURGEL SOFREM COM A FALTA D'ÁGUA




Texto e Fotos: Débora Fernandes - Técnicas de Reportagem - EQUIPE ÔNIX
O bairro de Honório Gurgel há anos sofre com o problema de abastecimento de água nas ruas da região. Como se não bastasse, de um mês para o outro as contas chegam cobrando valores abusivos. Diante de tantas reclamações, a vereadora Rosa Fernandes tomou a frente da situação para tentar dar uma solução ao problema. Ela convocou o diretor da CEDAE, Armando Vieira Junior, para uma reunião com os moradores da região que querem a solução do problema.

A reunião aconteceu na noite desta quinta-feira (19/03) às 18h, no salão de eventos da paróquia de Santa Luzia, e contou com a presença do coordenador comercial da CEDAE, Gustavo Schimat, do representante dos moradores do bairro, Raul Tomás, e Suellen Saporito, que ficou responsável por resolver os problemas das contas de água dos moradores.

Logo no inicio da reunião os moradores reclamaram dos valores abusivos cobrados. O diretor da CEDAE, Armando Vieira, achou melhor separar a reunião em dois grupos. Os que queriam reclamar das contas fizeram uma fila no final do salão. Enquanto Suellen Saporito atendia um de cada vez, os demais continuaram no meio do salão discutindo o problema da falta de abastecimento.

O diretor da CEDAE explicou os motivos de a água não chegar nas casas das pessoas. “As tubulações de água do bairro de Honório Gurgel apresentam muitos problemas. Algumas ruas não conseguem receber água porque se encontram em áreas elevadas com isso a água não tem força suficiente para subir pela tubulação e chegar até as residências. Já outras ruas não recebem água porque as tubulações são muito antigas e estão obstruídas”, argumentou.
Armando Vieira anunciou o que a CEDAE pretende fazer para solucionar esses problemas. “Já existe uma bomba diesel que abastece a região, mas essa bomba não tem pressão suficiente para abastecer as ruas que se encontram em áreas mais altas, por isso vamos colocar para trabalhar junto com essa bomba diesel, uma bomba volante que vai ajudar a aumentar a pressão da água. E estão sendo adquiridas, também, bombas elétricas. Elas ficarão permanentemente no local. Esse tipo de bomba não faz barulho, isso significa que não vai incomodar a população. Essa máquina vai nos dar condições de abastecer os dois lados do bairro, dando prioridade à rua Ururaí. Com essa bomba vamos poder usar o reservatório Mendes e Moraes, que foi reformado há quatro anos e não foi usado por não ter uma bomba que tivesse pressão suficiente para distribuir a água. Já pedimos os pontos de energia para a Light e, até o dia 15 de abril, as bombas já devem estar instaladas”, explicou

De acordo com o representante da CEDAE, as bombas irão resolver o problema das ruas que não recebem água por falta de pressão. Agora, as ruas que têm problemas devido a tubulação ser antiga, a história é outra. Primeiro, essas tubulações precisam ser trocadas porque estão precárias e frágeis, não agüentariam a pressão d’água. Para essas ruas o problema vai demorar mais um pouco para ser resolvido.
A moradora Maria Rosangela de Oliveira, 45 anos, pediu a palavra e colocou o diretor da CEDAE contra a parede. “Eu quero saber se o senhor vai fazer realmente tudo o que esta prometendo, porque eu me lembro muito bem que há 4 anos, quando o reservatório Mendes e Morais foi reformado, a CEDAE veio aqui e fez essas mesmas promessas que o senhor esta fazendo agora e nada foi feito. Gastaram um monte de dinheiro público num reservatório que nunca foi usado. Acho que isso é falta de respeito com a população. Me lembro que as obras terminaram em Outubro e, em Novembro, o reservatório já estava abandonado e vocês nunca mais voltaram para dar satisfação. Em 2007, eu fiz um oficio e levei até a CEDAE. Já perdi as contas de quantos abaixo-assinados já fizemos e até hoje nada foi feito”, reclamou.

Ao final da reunião, Rosa Fernandes propôs um novo debate, que foi agendado para o dia 30 de Abril, para saber como funcionou a implantação das bombas e quais as ruas que ainda apresentam problemas. O Diretor da CEDAE, Armando Vieira, também se colocou a disposição.

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