sexta-feira, 26 de junho de 2009

TIGRES MOSTRA AS GARRAS NA CASA DO MADUREIRA

Texto: Robson Rodrigues (4º período) - Editor de Esporte / Foto: Daniel Almeida (5º período)

O Madureira vinha com sete vitórias em sete jogos em Conselheiro Galvão. No jogo mais importante da Copa Rio, a equipe do técnico Roy não saiu de um empate em 2 a 2 com o Tigres do Brasil, na 1º partida da final da Copa Rio. A grande decisão acontecerá no sábado (27/06), no Estádio Los Larios, em Xérem. Caso haja um novo empate, a decisão será nos pênaltis.
As duas equipes começaram o jogo se estudando bastante e abusando das jogadas faltosas. Aos 5 minutos, o Tigres quase abriu o placar quando Juninho Tardelli bateu o escanteio. A zaga do Madureira não afastou e Danilo chutou forte, no canto direito, para excelente defesa de Renan. O Tricolor suburbano respondeu aos 15 minutos, quando o meio campo Bruno cruzou, o goleiro Lee rebateu e Lino chutou para fora, desperdiçando a chance de abrir o placar.
Aos 24 minutos, na jogada mais forte da equipe de Xérem, quase saiu o gol: Juninho Tardelli levantou na área e o zagueiro Pedrão cabeceou na trave. O Madureira quase chegou quando Michel arrancou na velocidade e chutou forte para grande defesa de Lee.
O Madureira seria castigado duas vezes em menos de 1 minuto: aos 32, Vitor Silva agrediu André Bocão e foi expulso. Na cobrança da falta Pedrão subiu mais que a zaga e abriu o placar no Aniceto Moscoso. O gol não abalou a equipe do técnico Roy, que partiu para cima do Tigres buscando o empate. Aos 38min, Wagner cobrou falta, a bola passou por todo a área, e o goleiro Lee tocou o suficiente para bater no travessão.
O Madureira voltou para o segundo tempo com a devida bronca do técnico Roy surtindo efeito. Logo aos 2 minutos, Pedrão cometeu pênalti em Valdir. O camisa 10 Bruno bateu e empatou a partida. Dez minutos depois, Bruno levantou a bola na área, o atacante Lino cabeceou e, na sobra, o zagueiro Marcio Cleick virou a partida para o Tricolor suburbano.

Após a virada, o Madureira colocou a pressão na partida mas não conseguia ampliar e definir de vez o marcador. Aos 21 minutos, o goleiro Lee falhou e Rodrigo acertou a trave.Como o futebol é uma caixinha de surpresas e quem não faz leva, o Madureira se acolheu no campo de defesa e deixou o Tigres partir para cima. Os 5 minutos finais veio o empate do Tigres. Aos 41, Juninho Tardelli cobrou escantei e o meio-campo Eduardo subiu sozinho e cabeceou. A bola ainda bateu em Renan e no travessão antes de entrar. A partida estava para terminar quando o lateral esquerdo Baiano e o zagueiro Edinho discutiram asperamente.

Roy fez questão de frisar que ainda falta uma partida para saber quem será o campeão da Copa Rio. “Não acho que foi um empate com gosto de derrota. Ter um jogador expulso aos 30 minutos do primeiro tempo e ainda sair perdendo de um a zero e conseguir, no segundo tempo, mudar a postura tática e atacar o adversário virando o placar, demonstra que não tem nada decidido. Da mesma maneira que eles vieram aqui e conseguiram um empate, nos podemos conseguir uma vitória jogando lá”, argumentou Roy.


FICHA TÉCNICA
Madureira 2 x 2 Tigres do Brasil

Competição: Copa Rio (FINAL) Local: Aniceto Moscoso, em Madureira-RJ Data: Quarta-feira, 24 de junho de 2009 Hora: 15h

Árbitro: Agnaldo Xavier Farias Auxiliar 1: Marco Antônio Santos Auxiliar 2: Ivan Silva Araújo

Madureira: Renan; Vitor Silva, Márcio Cleick e Edinho; Valdir (Daniel), Wagner, Rodrigo Oliveira, Bruno (Kaká) e Baiano; Lino e Michel (Arthur Sanches). Técnico: Antônio Carlos Roy

Tigres do Brasil: Lee; Guerra, Pedrão, Genilson e Danilo (Eduardo); Leão (Fábio), Jaílson, André Bocão (Daniel) e Dènis; Juninho Tardelli e Sorato. Técnico: Betão

Gols: Pedrão (TIG), aos 34 minutos do primeiro tempo; Bruno (MEC), aos 3, Márcio Cleick (MEC), aos 13 e Eduardo (TIG) aos 42 do segundo tempo

Cartões amarelos: Arthur Sanches, Renan, Rodrigo Oliveira e Lino (MEC); Leão, Pedrão e Sorato (TIG)

Cartão vermelho: Victor Silva (MEC)

A VISÃO DO EDITOR

O Madureira tem um time mais veloz e se posicionava melhor em campo, jogando em um 3-5-2 com os alas Valdir e Baiano apoiando bastante o ataque, mas com a expulsão de Victor Silva, o terceiro homem da zaga, o Tricolor suburbano perdeu um homem de ataque (Michel) e recompôs a zaga com a entrada de Arthur Sanches. O meio-campo Bruno foi o principal jogador da partida, buscando sempre o jogo e marcando o primeiro gol do Madureira.

Já o Tigres estava jogando bem, em um 4-4-2, abusando das bolas aéreas, da onde saiu o primeiro gol do zagueiro Pedrão, mas o técnico Betão errou ao tirar o volante Leão, que era o principal jogador de marcação do time da Baixada. Com a saída do jogador, o Tigres perdeu força de defensiva e sofreu a virada.

No final o empate foi justo para as duas equipes, que agora vão decidir quem leva o título e a vaga para a Copa do Brasil no próximo ano.

NOTA DA REDAÇÃO: DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Como a partida era de portões fechados, já que o estádio de Aniceto Moscoso não foi liberado pelo Corpo de Bombeiros, os torcedores ficaram do lado de fora. Dois integrantes da equipe de reportagem do Jiló Press foram impedidos de entrar por um funcionário da Federação de Futebol do Rio que, alegando instruções superiores, somente poderia deixar entrar no estádio repórteres com credenciais da Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (ACERJ) ou da Associação dos Fotógrafos e Cinegrafistas (ARFOC).

Mesmo com a insistência da própria assessoria de imprensa do Madureira - que reconhece o trabalho dos estudantes de jornalismo da Universidade Estácio de Sá - os dois integrantes do blog Jiló Press não puderam entrar. Apesar dessa ordem, o que se viu não foi isso: amigos de dirigentes e de funcionários da federação entravam livremente no estádio.

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